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Natureza | Clúsia ou albaneiro.
A Clúsia fluminensis ou albaneiro é um arbusto de grande porte nativo do litoral brasileiro, mais especificamente da região próxima ao Rio de Janeiro, o que lhe deu seu nome. Embora também apresente pequenas flores, é cultivada prioritariamente por causa de suas carnudas folhas de um verde profundo. Curiosamente essa espécie apresenta variações macho e fêmea e é capaz de absorver gás carbônico durante a noite. Devido a ser nata da região sudeste do Brasil essa planta não tem nenhum problema com o clima nacional, podendo ser cultivada desprotegida do sol a pino sem problemas, também pode ser plantada em interiores, desde que receba bastante luminosidade de manhã ou a tarde. Cultive-a em solo devidamente misturado a uma boa quantidade de fertilizante orgânico, lembre-se de entes de plantá-la abrir uma cova maior que o torrão e de revolver bem a terra enquanto a mistura com o adubo. Como é uma planta que pode ultrapassar os cinco metros de estatura, dependendo do lugar onde plantá-la pode ser necessário que seja feitas podas de formação esporadicamente no intuito de mantê-la com o porte e forma desejados. A clúsia é muito ornamental graças à beleza de suas folhas rijas e em forma de gota (não por acaso, a clúsia é uma planta que pertence à espécie das gutíferas; não só pelo formato das folhas, claro, mas também por produzir uma seiva de consistência de resina chamada guta), de um verde-escuro brilhante. Por conta destas características é comum ver a clúsia ser usada como cerca viva e em trilhas (renques), além de ser facilmente cultivadas em vasos. As flores brotam na Primavera e no Verão; são pequenas, brancas com o centro num tom vermelho róseo. A clúsia é uma espécie chamada dioica, ou seja, possui plantas masculinas e femininas. A clúsia tem a capacidade de absorver gás carbônico durante a noite, diferente da grande maioria das plantas, que só respiram na presença da luz (para quem não se lembra, essa “respiração” é chamada de fotossíntese). A clúsia é a escolha perfeita para soluções paisagísticas litorâneas por gostar do solo tipicamente leve (arenoargiloso) da beira do mar. Este solo deve ser fértil para que a clúsia desnvolva-se em sua plenitude. O terreno pode receber sol pleno ou estar à meia-sombra; as regas devem ser periódicas e o reforço de adubo, semestral. Se o objetivo é manter o porte arbustivo, as podas de contenção devem ser frequentes.
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