Natureza | Flores | Sempre-vivas.


Nativas da Austrália, as sempre-vivas são plantas herbáceas a semi-lenhosas, anuais e muito floríferas. Cultivadas e conhecidas no mundo todo por suas flores abundantes e extremamente duráveis quando secas. Seu caule é ramificado, robusto, piloso e pode ser prostrado ou ereto, de acordo com a cultivar. Suas folhas são alternas, pubescentes, de cor verde acinzentada e formato oblanceolado ou lanceolado a elíptico. As inflorescências são terminais, do tipo capítulo, mas elas se diferenciam da maioria das inflorescências da família Asteraceae por apresentarem brácteas semelhantes a pétalas, ao invés de pétalas verdadeiras, entorno do disco central. Estas brácteas tem textura papirácea, são rígidas e brilhantes, dispostas em discos simples ou dobrados. O miolo central é de cor amarela, mas as brácteas podem ser de diversas cores, como branco, amarelo, rosa, laranja, vermelho, lilás e até mesmo mescladas e em degradeés, de acordo com a variedade. A floração ocorre no verão e outono. As flores são também muito atrativas para borboletas e abelhas. Os frutos são do tipo aquênio, oblongos.
A sempre-viva é uma florífera de muitas funções. As cultivares anãs e prostradas, formam belos maciços e canteiros. Estas ficam excelentes em jardins rochosos ou de inspiração campestre. Já as formas mais eretas e maiores se prestam para bordaduras e para a produção de flores de corte, frescas ou secas. Tantos as flores secas como as frescas tem uma durabilidade muito alta, e podem ser utilizadas para a composição de diversos tipos de arranjos florais e buquês. Para a produção de flores secas, colha os ramos floridos enquanto a maioria das flores ainda não abriu e pendure em local fresco e escuro, de cabeça para baixo. A ausência de luz ajuda a preservar as cores originais por mais tempo. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.